A Harmonização Orofacial (HOF) é uma nova fronteira no caminhar da Odontologia. É mais um salto dessa ciência que começou restrita aos dentes, estendeu-se ao periodonto, aos tecidos adjacentes da cavidade oral, sua vascularização, inervação, e complexo glandular.

A inter-relação fisiológica, na correção de disfunções do sistema estomatognático, a levou para as articulações temporomandibulares, para o aparelho auditivo, para a musculatura da mastigação, da fala, musculatura agonista, antagonista e sinergista deste complexo muscular e, por eles, chegou às regiões mais distantes: temporal, occipital, cervical, dorsal e dos membros superiores. Acrescentou a musculatura mímica e o tegumento, nas correções do sorriso e expressões.

Em procedimentos ortopédicos, de traumas e reabilitadores orofaciais, as necessidades terapêuticas fizeram-na expandir-se para as regiões oculares, zigomáticas, frontal, cavidades nasais e sinusais.

A face é a identificação maior do ser, e tudo o que nela ocorre sensibiliza profundamente nossos pacientes. Assim, as necessidades clínicas fizeram essa ciência avançar, conhecer e dominar os processos neurológicos e psíquicos, relacionados tão profundamente com as doenças e degradações da cavidade oral e da face. Desta forma, ela evoluiu e abarcou o sistema em sua totalidade. Hoje, o foco terapêutico das diversas especialidades dessa ciência é todo o contexto orofacial. É o campo de ação no qual, cotidianamente, atuamos para prevenir, curar e cuidar. Longe está, perdido na história, o foco apenas no órgão dental.

A face é a identificação maior do ser, e tudo o que nela ocorre sensibiliza profundamente nossos pacientes. Assim, as necessidades clínicas fizeram essa ciência avançar, conhecer e dominar os processos neurológicos e psíquicos, relacionados tão profundamente com as doenças e degradações da cavidade oral e da face. Desta forma, ela evoluiu e abarcou o sistema em sua totalidade.

Hoje, o foco terapêutico das diversas especialidades dessa ciência é todo o contexto orofacial. É o campo de ação no qual, cotidianamente, atuamos para prevenir, curar e cuidar.  Longe está, perdido na história, o foco apenas no órgão dental.

Por isso, a dicotomia na formação médica do tratamento do corpo e da face, especificamente da boca, foi um grave equívoco do passado, pois não há paciente sem face, como não há boca ou face sem corpo. Essa interação tem de ser clara para terapeutas de qualquer área, pois sabemos que o organismo é um maravilhoso conjunto que deve funcionar em harmonia. Que não existe uma ciência dos dentes, da boca ou da face, existe sim, uma ciência da saúde do ser humano, que busca a integridade física, psíquica e espiritual de cada ser. Que tudo é um conjunto harmônico, e que uma parte é parte da outra e do todo. Que só há saúde plena se houver homeostase, e essa homeostase depende de todos os órgãos do sistema em interdependência fisiológica. Um organismo uno, sem divisões ou fronteiras, sem áreas separadas ou estanques.

Os profissionais da Odontologia, nessa trajetória, foram crescendo e, cada dia, dominando com maestria as especialidades, até que essa ciência pôde criar um somatório de conhecimentos e procedimentos capaz de tratar todas as áreas orais, faciais e peri-faciais, em muitos de seus aspectos. E, de forma especial, capaz de cuidar do processo de envelhecimento facial, evitando a decadência ou restituindo a vitalidade. E surgiu, então, este novo campo terapêutico: o da Harmonização Orofacial.

É uma área desbravadora que poderá mudar os rumos do pensamento e da conceituação pedagógica da formação profissional na saúde, e poderá corrigir o erro dicotômico do passado, que separou a Medicina geral da Medicina da boca e da face. A HOF poderá ser o ponto de inflexão, fazendo das ciências médicas uma só, e fazendo da ciência orofacial, com todas as suas especialidades, o que, verdadeiramente, ela é.

A HOF tem sua base em evidências científicas sólidas, dentro de princípios biológicos, fisiológicos e técnicos. Sobre essa base, poderá contribuir para que os pacientes das gerações futuras se beneficiem da unificação das formações curriculares das áreas científicas que tratam do mesmo corpo, enriquecendo e fortalecendo a atuação médica nas duas áreas.

Este livro é o terceiro de uma série, nesta relevante área da Harmonização Orofacial e, como disse a autora, é a “cereja do bolo”, considerando-se os dois volumes anteriores: Esculpindo Faces: Ciência & Arte na Harmonização Orofacial e Esculpindo Faces: Bioestimuladores.

Neste volume, caminha-se dos conhecimentos básicos da anatomia, da fisiologia do envelhecimento, da histologia, e chega-se às áreas de aplicação de novos recursos e procedimentos com vistas às reduções ou “emagrecimento” de regiões faciais para a sua correção e obtenção da beleza.

Este livro é o terceiro de uma série, nesta relevante área da Harmonização Orofacial e, como disse a autora, é a “cereja do bolo”, considerando-se os dois volumes anteriores: Esculpindo Faces: Ciência & Arte na Harmonização Orofacial e Esculpindo Faces: Bioestimuladores.

Neste volume, caminha-se dos conhecimentos básicos da anatomia, da fisiologia do envelhecimento, da histologia, e chega-se às áreas de aplicação de novos recursos e procedimentos com vistas às reduções ou “emagrecimento” de regiões faciais para a sua correção e obtenção da beleza.

A Profa. Dra. Andreia Perlingeiro é uma guerreira destes novos tempos, e seus livros são marcos nesta evolução da Odontologia. Por meio deles, a Professora unifica as ciências com competência, compreensão das necessidades biológicas e terapêuticas, informação científica objetiva e a ética que perpassa seus ensinamentos.

Prof. Dr. Mauro Cruz, OMD, MSc, PhD
Clinest- Centro Clínico de Pesquisa em Estomatologia

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